quinta-feira, 25 de setembro de 2014

A entrevista cedida ao "Livros de vidro"


"(...) Acho antes de tudo que é importante que possamos desenvolver uma consciência critica, livre de conceitos sociais, ou morais/valorativos, ou restrições legais. (...)"

A entrevista cedida ao "Livros de vidro". Podem continuar a ler em:

http://livrosdevidro.wix.com/livrosdevidro#!-conversa-com/c14n7

quarta-feira, 23 de julho de 2014

Choca-me ver o que os miúdos (as) fazem em busca de atenção e efémera fama. A tipa vai mostrar as mamas para o país inteiro durante 3 meses à TVI, e sai de lá para as capas de revista? wf?

E os que tentaram a sua sorte num programa de descoberta de talentos, e não têm êxito, e ainda assim, continuam a apostar tudo "nesse cavalo", com páginas de fãs, e a postar fotos com (outros espécimes) famosos, alegadamente porque já circulam no meio?? !!

Agora a ultima moda, é os "estados" de alma, com o "passei à fase seguinte para o SS4" ou o não menos saudoso " inscrição no Fator x done", sempre acompanhado do aliciamento para mais uns like`s, na bela da página de fãns do novo (a) eu diria mesmo embrionário, artista de variedades...

Pessoas, a sério que Pai e Mãe fazem muita falta, mas tininho na cabeça é indispensável sff!

Por falar nisso, hoje comecei um Curso de Arrendamento Urbano no ISCAC, aqui em Coimbra, muito prático e desafiante, mas a cima de tudo actual !

No saldo da primeira impressão, nota 10!


M | Ribeiro Henriques

“Há ideias e factos, que são portadores de futuro”

|Coimbra 23/07/2014|

Reconstruir Vidas

Noite de sábado: 
78€ (em material) e um serãosinho depois, o renovado sofá da nossa cozinha.

Estamos muitoooooooo satisfeitos com o resultado final! Somos oficialmente recauchutadores! eheheh

Realmente há sempre espaço para fazer coisas que nunca sequer imaginamos, haja disponibilidade para as soluções. É por isso que a reconstrução da nossa casa está a ser sem dúvida um desafio tentador, e (mesmo) muito frutuoso!

Felizes por (re) construir - mos tudo juntos, com o mesmo sorriso e a mesma força com que encaramos o dia a dia.

É um privilégio viver assim!

M | Ribeiro Henriques

“Há ideias e factos, que são portadores de futuro”

|Coimbra 23/07/2014|










Que me perdoem os meus amigos professores, mas juro que não entendo porque não querem os professores ser examinados, eu conheço uns quantos que se voltassem aos bancos da faculdade, seriam reformados compulsivamente...

Exames de admissão à carreira e de avaliação da classe, há em muitas áreas, principalmente as mais técnicas e os professores quanto a mim, deveriam ser a classe mais escrutinada de todas, pois é sobre eles que impedem a educação do país. 

Não pode, qualquer filha de presidente de câmara ser colocada antes da filha da florista do mercado, só porque sim.

Todos lugares, a quem tem competência para os ocupar!

M | Ribeiro Henriques

“Há ideias e factos, que são portadores de futuro”
|Coimbra 23/07/2014|

segunda-feira, 7 de julho de 2014

Um lugar (cada vez mais) vazio.

A cada vez que volto a Porto de Mós, fico sempre com esta sensação de extrema contemplação. Sinto-me sempre mais rico, e unificado a cada visita. Gosto de sentir que sou desejado ali, que sou por isso, tão comentado, o que, muito particularmente Gosto! Gosto tanto, que não me excluo de o provocar nos mirones que me circundam a cada visita. 

Por isso às vezes penso se esta é a medida adequada, para lidar com esta situação, chego sempre à mesma conclusão! Faça o que fizer, não consigo deixar de ser provocatório, talvez por viver com frontalidade a minha vida, e ser essa a minha natureza. Enfrentar a boçalidade com educação, e com pragmatismo. Mas sei que gosto desta situação! 

Sei que me preenche, perceber as entre línguas, os olhares indiscretos e as "vistas grossas", dos que, noutros tempos, quase noutra vida, se cruzaram comigo por lá.
Gosto acima de tudo de ver, e também de rever, aqueles imutáveis portomosensses, que ali se petrificarão, sem deixar viva a sua marca.

Sinto porto de mós como um cristal, com os mesmos dogmas do passado, que se sustentam nas elites que noutros tempos se confundiam com a lei, e que hoje são parte dessa  historia. Estória essa que não se trás em livro mas de boca em boca... Nas coisas que se dizem e desdizem, e que o tempo sempre corrige, e adultera na distância do lugar onde as deixamos, para lá de quase tudo, e onde tudo foi um facto e é esse o facto que deu origem à estória que hoje deambula por lá.   

Isto passa-se comigo em porto de mós, mas poderia passar-se em qualquer outro lugar  do mundo. 
A fragmentação da personalidade do Homem, por entre a sociedade onde este se insere, é comum, e é também muito natural à condição humana. 

Muito mais naqueles, cuja inercia de fazer mudar a sua realidade, se fluem na realidade dos lugares comuns, naquilo em que não doí pensar, e é por isso mais fácil de preencher. Preencher um lugar, que a sua existência deixou vazio.

M | Ribeiro Henriques

“Há ideias e factos, que são portadores de futuro”
|Coimbra 07/07/2014|


sábado, 28 de junho de 2014

Vivemos de mudanças, tal como os blogues precisam de mudanças e novidades para (sobre) viver. Desde a última mensagem, aqui por mim colocada, passaram vários meses, num período de mudanças e dramas pessoais; Encontrei agora reduto para mais um par de conversas comigo e com todos os que aqui vão passando; e também por isso identifiquei a necessidade de regressar ao blogue.

Volto, retomando o fio condutor do pontos&marcas.pt, actualidade de opinião. No caso a minha (que vale o que vale) :-) .

Sobre mim:

O pontos&marcas.com, surge com um instituto de partilha de opinião, do que ao meu ponto de vista se impera; Sobre tudo e sobre nada, apenas uma coisa dou por certa, do que não Ler, não Vir, ou não Ouvir, nada direi;

A Actualidade, a Política, a defesa do que é a Justiça Social, a Cultura e o meu Teatro, aqui, terão sempre um lugar de destaque.

Sem maior pretensiosismo, porque afinal de contas, não saio da minha esfera estritamente particular, da minha condição singular, sobre o que me rodeia e me dá gosto Colher, e Partilhar, em simples Improvisos ou melhores Ensaios e Entrevistas, em nada devem inferir no que me é alheio, mas antes configurar valor acrescentado a quem por ventura procura uma opinião, aqui a terá uma origem sempre exclusiva, e pessoal. Aqui partilho com o Mundo os meus projetos, os meus textos, os meus livros, enfim, tudo aquilo em que acredito, e onde faço questão de empregar o meu contributo.

AVISO à Navegação: Todas as imagens que utilizo neste blogue são de minha autoria ou retiradas do banco de imagens autorizadas, e estão devidamente identificadas quanto à sua origem; Todos os textos poderão ser reproduzidos, partilhados, no todo ou em parte, desde que seja sempre referenciada à sua origem e autoria.

Sejam por isso bem-vindos, este é o meu blogue, a minha Marca!

M | Ribeiro Henriques

“Há ideias e factos, que são portadores de futuro”


segunda-feira, 25 de março de 2013

Filhos do sistema?




Retomo aqui uma matéria, que com alguma regularidade entra na agenda nacional, suscita alguns discursos e (muitas) opiniões, e retorna a alguma descrição até nova abordagem. Refiro-me à questão sempre em aberto da adopção de crianças por parte de casais homossexuais.

Há alguns dias, foi referenciado por alguma imprensa em Portugal uma decisão do Tribunal Europeu dos Direitos Humanos que entendeu que a Áustria violou a Convenção Europeia dos Direitos do Homem por não ter permitido a adopção co-parental a um casal homossexual. Na sua decisão, o Tribunal citou Portugal como um dos países com o mesmo entendimento que a Áustria.

Parece-me de referir que o Tribunal Europeu considerou que o Governo austríaco não apresentou provas sólidas de que seria “prejudicial para uma criança ser adoptada por um casal homossexual ou ter legalmente duas mães ou dois pais”.

Creio que algumas pessoas estarão lembradas da discussão gerada quando há meses o Tribunal de Família e de Menores do Barreiro decidiu a atribuir a guarda provisória de uma criança a um casal homossexual. A decisão não configura a atribuição de responsabilidades parentais e muito menos a adopção, possibilidade que foi apreciada e chumbada pelo Parlamento português em Fevereiro do ano passado. No entanto, na altura os termos da decisão do Tribunal do Barreiro pareceram contribuir para um argumentário retórico favorável à adopção homoparental, o que foi mais uma peça para o debate que se tem continuado sobre a homoparentalidade.

Bem, a questão da adopção por parte de casais homossexuais, é com muita frequência, dirimida mais em torno dos valores do que em redor da racionalidade da argumentação. 

As três grandes preocupações ou obstáculos mais frequentemente aduzidas para inibir e vedar a adopção a casais homossexuais são a eventual dificuldade da criança em lidar com a sua orientação sexual, a vulnerabilidade psicológica e o risco de problemas de comportamento e também o risco acrescido de serem alvo de discriminação, por exemplo, em contextos escolares.

Como foi afirmado há algum tempo numa conferência realizada em Lisboa sobre a homoparentalidade, uma revisão de algumas dezenas de estudos sobre este conjunto de razões realizada pela Associação Americana de Psicologia, motivou uma resolução da própria Associação, já em 2004, que não confirma nenhuma destas preocupações.
Parece ainda de registar que em 2010, a Associação Americana de Psiquiatria afirmava “apoiar as iniciativas que permitam a casais do mesmo sexo adoptar e co-educar crianças”.

Neste sentido, podemos também lembrar que a maioria das pessoas homossexuais terão sido educadas em famílias heterossexuais, que existem muitas crianças com sérios problemas emocionais e vulnerabilidade psicológica, a experimentarem condições de mal-estar devastador integrando situações familiares heterossexuais ou, finalmente, que existem múltiplos casos de crianças discriminadas por variadas razões em contexto escolar o que não nos faz retirar, por princípio, as crianças da escola mas, pelo contrário, combater a discriminação sejam quais forem as circunstâncias.

Do meu ponto de vista e de uma forma propositadamente simples, a questão central é que o que faz com toda a certeza mal às crianças, é serem maltratadas e os maus tratos não decorrem do tipo de famílias, mas da competência humana e educativa, por assim dizer, de quem delas cuida, pais, mães ou educadores. Quando as crianças são bem tratadas e crescem com adultos que gostam delas, as protegem e as ajudam a crescer, elas encontram caminhos para lidar com dois pais ou com duas mães.

O que as crianças quase sempre não sabem como resolver é quando têm por perto adultos, heterossexuais ou homossexuais, que não gostam delas, que as maltratam, negligenciam, abandonam, etc. Isso é que faz mal às crianças!

O resto é uma discussão não conclusiva, assente em valores de que não discuto a legitimidade, mas que não podem ser confundidos com um discurso de defesa das crianças de males que estão por provar. 
Parece bem mais importante defendê-las dos males comprovados e que todos os dias desfilam aos nossos olhos.

M | Ribeiro Henriques

“Há ideias e factos, que são portadores de futuro”


|Coimbra 3/2013|

domingo, 28 de outubro de 2012

O meu Movimento: O Movimento da Catarina!‏



Já conhecem o movimento da Catarina?

Tornar possível a co-adoção pelo cônjuge e estender o acesso à procriação medicamente assistida e à adoção a casais do mesmo sexo é o objetivo do movimento criado pela Catarina.

Se um dos pais não é reconhecido, em casos de morte/doença grave do cônjuge com direitos parentais, a criança pode ser retirada do seu ambiente familiar.

Por sua vez, as crianças institucionalizadas encontram menos casais disponíveis que as adoptem.

O que é o movimento da Catarina?

A segunda edição de "O Meu Movimento", dará de novo a oportunidade a qualquer português de defender uma causa em que acredite e levá-la ao Primeiro-Ministro, participando no debate por um Portugal melhor para todos.


Podes votar em:

http://www.portugal.gov.pt/pt/o-meu-movimento/ver-movimentos.aspx?m=1440

M | Ribeiro Henriques

“Há ideias e factos, que são portadores de futuro”
|Coimbra , 28/10/2012|



segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Nivelar, sim… mas por cima, por favor!


Todos nos queixamos da forma como somos tratados no nosso dia-a-dia, do mal que somos atendidos, do mau humor instalado, das respostas indelicadas ou da ausência de bons modos.

Todos achamos que é demais. E temos saudades do tempo em que sermos civilizados e humanos era fundamental. Era mesmo natural.

Pois bem, está nas nossas mãos mudar este conceito já instalado há uns anos… o assumido “nivelar por baixo”.

Em vez de nos queixarmos, mudemos nós de atitude. Batamo-nos pela correcção de modos, de atitudes e de posturas. Pela correcção da linguagem e pelo regresso dos bons valores.

Está na hora de subirmos o nível.

Ora siga o meu raciocínio…

Se num restaurante se sente incomodado com as conversas ao telemóvel, não use o seu. Volte a ter sossego à hora das refeições. Opte por dizer ao seu contacto, mais tarde e de forma delicada, “desculpe não ter atendido, mas estava a almoçar…” - uma chamada de atenção de forma subtil a quem lhe telefonou, a horas impróprias.

Se ao andar pelo meio da cidade se cruza com pessoas que lhe dirigem um olhar duro, são arrogantes ou malcriadas, atire-lhes um sorriso bom. Daqueles que desarmam. Diga-lhes “bom dia”, use o “por favor” e o “obrigada” a torto e a direito… Vai ver que é contagiante! E o bem que sabe?

E se ao entrar numa loja ninguém o cumprimenta e o olha, dirija-se ao funcionário de forma correcta e simpática e desarme-o dando o exemplo, cumprimentando-o de forma sorridente e simpática e pedindo ajuda, olhando-o nos olhos, confrontando-o! Ele vai perceber a diferença do trato e corrigir-se.
É urgente que paremos de nos queixar de tudo e de todos. Não resolvemos os problemas com isso. Pelo contrário, aumentamos o descontentamento contagiando, com o nosso mau humor e o azedume de todos os que connosco se cruzam.

Vamos, pelo contrário, nivelar por cima.

Podemos começar por corrigir os nossos modos, recuperar a educação, a gentileza, o cavalheirismo.

Nivelar por cima é respeitar os mais velhos, dar passagem às senhoras, abrir-lhes as portas, dar lugar no autocarro a quem tem maior necessidade, esperar a sua vez na fila de forma educada, ajudar alguém que precise.

É cumprimentar o carteiro com a mesma simpatia e gentileza com que cumprimenta o gerente do seu Banco, é não fazer barulho na sessão de cinema com as pipocas (triste ideia essa!) ou incomodar toda a gente com a luz do telemóvel porque insiste em mandar mensagens e ler as que recebe…

Nivelar por cima é, também, recuperar o bom uso do português, quer escrito ou falado, deixar cair o abuso do calão e dos palavrões, e expressar-se de maneira diferente quando se fala com um adulto ou com um adolescente, com uma senhora ou com um cavalheiro.

Comer à mesa tem que voltar a ser bonito… Esperar que todos estejam servidos para começarmos a comer, manter o prato minimamente em ordem, a toalha limpa… Não puxar da sobremesa se alguém se atrasou um pouco mais.

No fundo, no fundo… nivelar por cima é simples. É um regresso às boas coisas do passado, onde todos nos considerávamos capazes de conviver de forma civilizada, onde todos tínhamos nome próprio e sobrenome, identidade, cultura, vontade de respeitar para ser respeitado.

Imagem é tudo isto. É o que faz com que um pontinho no mapa seja considerado um país. Daqueles que consideramos civilizados.

M | Ribeiro Henriques

“Há ideias e factos, que são portadores de futuro”

|Coimbra,15/10/2012|

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Setembro



quinta-feira, 16 de agosto de 2012

“Todo o adulto gay foi uma criança gay!”



Com o Objectivo de promover a reflexão a respeito da constituição da sexualidade, aceitação da orientação sexual dos filhos e a homofobia, publico aqui neste meu espaço, 3 textos escritos por uma mãe norte-americana chamada Amélia, retirados do seu blogue,  em que ela fala sobre a paixão do filho de seis anos pelo personagem gay da série Glee.  
Um debate verídico e amplamente na ordem do dia! 
( ver fonte original em http://www.huffingtonpost.com/Amelia/gay-children_b_954350.html )

Editor's note: "Amelia" is a pseudonym chosen by the author in order to keep her family's identity anonymous.

On August 16 I learned what viral meant.
I wrote an essay about my oldest son and his love of a popular gay television character, Glee's Blaine, and how this crush led to him telling me he wanted to kiss boys, not girls. I naively posted it to a blog, thinking some fans of the show might think it was cute.
Within 24 hours it had been reposted and "liked" over 30,000 times on the blog's website. It wasn't long before messages started flooding in, other websites began posting it and people were commenting. The response was overwhelming positive. What I thought was a simple story about my kid and our family had clearly stuck a chord with a lot of people.
It also made some people uncomfortable. Of the criticisms, the most common is that my son is six years old and doesn't know anything about sex. While I fully acknowledge this may not be the end-all-and-be-all to my son's sexual orientation, I object to the idea that being gay is only about sexual acts. Our emotions and feelings, our attractions and compulsions, all contribute, not just our body parts. If my son had a crush on the star of iCarly, I doubt people would be saying he was too young to have those sexual feelings towards a girl. I think they would think it was an innocent schoolboy crush, which is exactly what it is.
Plus, for every comment I've read saying my son is too young, I have received multiple messages from adults saying "I knew when I was little, too."
It got me thinking and after awhile I started to feel like I knew this big secret that shouldn't be a secret at all: Every gay adult used to be a gay kid. It's not as if all children start off as straight until some time later when someone flips the gay switch. We are who we are from the very moment we are born.
The horrible and hate filled words of the Michele Bachmann's of the world take on a whole new level of disgusting when picturing them being screamed at a group of kindergartners and first graders. They are unnatural. They are sinners. They are going to hell. They are dirty, wrong and sick.
These people would tell my innocent little boy (who currently wants to be a fireman-ninja when he grows up) he is the biggest threat the American family... because he wants to kiss boys and not girls.
The reality is they are pounding these words of ignorance and hate into the ears and minds of gay children every day. And those children are hearing them. I know because many of those kids are now writing to me. Kids as young as 14 have sent me messages. So many are scared children, who sure as hell did not choose this for themselves, living in fear of their family finding out because they know full well what their mom and dad will say. And they tell me they wish I was their mom.
I want to keep all this talk, all these lies, all this hate, away from these kids. Of course, there is an inherent problem with that. We can't pick out the gay kids simply by looking, and behavior isn't a clear indicator (some little straight girls are tomboys, and some little gay boys love their monster trucks). The only way we can truly know someone's orientation is if they tell us, which for some doesn't happen until well into adulthood.
So the solution is obvious to me. Keep it away from all our kids. It's my responsibility as a mother, as a human being, to stand up and say "No more." No, you are not allowed to say those things in front of my children, not unless you want to deal with me. Because I will not allow any of my sons to be viciously attacked without seeing me defend them. They will never have to doubt for a second exactly where their parents stand, and never have to live in fear of who they are.

Because since August 16, I have learned that hate is the virus we all need to be worried about.
The Trevor Project is determined to end suicide among LGBTQ youth by providing life-saving and life-affirming resources including our nationwide, 24/7 crisis intervention lifeline, digital community and advocacy/educational programs that create a safe, supportive and positive environment for everyone. For more information or to talk to someone, visit their website or call 866-488-7386.
M | Ribeiro Henriques

“Há ideias e factos, que são portadores de futuro”
|Coimbra,16/08/2012|




quinta-feira, 5 de julho de 2012

Saudade


Dou por mim a ter saudades de tantas coisas, que chego a questionar-me se alguma vez mais viverei certos momentos, ou se foram apenas isso...apenas momentos.
Não sou uma pessoa agarrada ao passado, mas sou agarrado a situações a momentos. Algumas boas, outras menos boas, mas que de uma forma ou de outra, me marcaram e fizeram de mim a pessoa que hoje sou.

"A vida, ensina", ouço muitas vezes. Sim, de facto ensina, mas então, porque fico com saudades? Se ensina, aprendi. Se aprendi, já sei como é. Então...se já sei como é, porque quero novamente? É para ficar com saudades? 

Sei que desta vida nada mais levo senão momentos, recordações… Questiono-me então; levo saudades? 

Se é para levar recordações, então quero voltar a viver algumas situações. Não que não me recorde das que vivi, quero é voltar a senti-las...algumas.
Quero voltar a ver o sorriso do meu avô, quero voltar a ouvir o choro dos meus filhos acabados de nascer, quero voltar a sentir a alegria quando dei por mim a andar de bicicleta sozinho ao fim de um número imenso de quedas, quero voltar a sentir os mimos da minha avó...

Muitas mais poderia enumerar, são tantas as saudades!

Outros momentos dispensava. As viagens errantes que fiz um dia, quando acreditei em determinadas pessoas e deixei alguns dos meus sonhos para trás, o adeus que tive que dizer em várias pessoas, os jogos de falsidade que um dia joguei inconscientemente...

Mas a vida ensina não é?

Sei que tenho muito pela frente ainda para aprender, costumo dizer que até ao meu último suspiro irei aprender como é. Sei que ainda irei ter muitas saudades dos momentos vividos...e dos que ainda me esperam. Sei que ainda irei sorrir imenso, chorar imenso, sei disso tudo.

Tenho actualmente pessoas fantásticas que me rodeiam. Algumas, irei conhecer melhor. Quero aproveitá-las ao máximo. Se a vida me dá momentos, quero levar os melhores.

Mas sei, que alguns momentos nunca mais os posso viver. e por isso já tenho Saudades!

M | Ribeiro Henriques

“Há ideias e factos, que são portadores de futuro”

|Coimbra, 03/07/2012|

domingo, 1 de julho de 2012

Sociedade, deitada ao Lixo



“(…) Hoje as coisas já não possuem as mesmas funções de outrora. A função dos pais já não é educar os filhos, mas sim favorecer meios financeiros para que eles sobrevivam. Os meios de comunicação já não ligam às pessoas que estão distantes, agora separam as que estão mais próximas. Os muros não separam grupos ideológicos, separam cada um dentro do seu próprio individualismo. O voto não é mais libertador, serve agora como gráfico representativo da alienação humana. Os jovens não trazem os ventos da mudança, mas trazem a suas cabeças vazias para serem preenchidas por outrem. A escola não ensina, os livros não dizem nada, o teatro não intervém, a comida não sacia a fome, a companhia não mata a solidão, o abraço não  conforta, os governos não representam, as leis não protegem, e a Vida não é mais para ser Vivida!

M | Ribeiro Henriques

“Há ideias e factos, que são portadores de futuro”

|Coimbra, 01/07/2012|




sexta-feira, 29 de junho de 2012

A cerimonia da Academia




Tive a oportunidade de assistir hoje a uma cerimónia única, realizada na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra.
Cerimonia que contou com a presença do Sr. Secretario de Estado do Ensino Superior.

Tratava-se de atribuir aos alunos do PLI, o certificado de participação neste programa de mobilidade promovido pelo Governo Federativo Brasileiro através da CAPE, em articulação com a UC.

Podem saber mais sobre a CAPE, e este programa em especifico em; http://capes.gov.br/cooperacao-internacional/portugal/licenciaturas-internacionais

Foi delicioso perceber como Coimbra, tocou o coração dos “nossos irmãos”, foi notória a emoção nos olhos de cada um. A Luciana, aluna da Universidade Federal do Estado da Baía, foi a porta-voz dos cerca de 800 futuros professores Brasileiros.
Este é um programa que promove o ensino articulado entre instituições internacionais, que visa o melhoramento da formação dos futuros professores do país, com vista ao seu incremento no progresso educacional brasileiro.
Para trás ficam os amargos à chegada, as dificuldades de quem chega a um país que fala a mesma língua, mas difere na cultura.

Como Português membro desta academia Coimbrã, sinto-me imensamente orgulhoso pelo acolhimento que lhes prestamos, pela vinculação académica que lhes transmitimos, pela nostalgia que nos seus olhos identifico agora na hora de partir, depois destes dois anos entre nós.

Sinto-me sem dúvida mais rico, desde logo pela prestação que este mosaico cultural do país irmão nos ministrou. Não consigo descrever o que senti por ver as nossas tradições tão enraizadas nestes alunos, havia até os que empossavam imponentemente o traje académico, magnífico! Não tenho dúvida que Coimbra lhes mostrou o verdadeiro sentido da palavra Saudade.

Agora já no saldo final, e algumas lágrimas depois, tempo de deixar os meus parabéns aos agora “Pli-oneiros”, fazendo votos de sucessos vários e múltiplos, que esta experiencia os tenha prestado melhores cidadãos, que tragam presente nos seus dias o que aqui apreenderam, e que levem Coimbra no coração.

Viva Portugal, viva o Brasil!

M | Ribeiro Henriques

“Há ideias e factos, que são portadores de futuro”

|Coimbra, 29/06/2012|

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Fado, Futebol, e Fátima

... eu até entendo, quer dizer, nós somos um país de Futebol, de Fátima, e até de Fado... e nisto transporto-me para o passado e evoco a trilogia, bandeira do Estado Novo, para tentar perceber porque não demos ainda um salto?!! Continuamos iguais a nós mesmos, e nem nos apercebemos como conseguimos ser ainda um Portugal dos Pequenitos, (e aqui pela dimensão, e não pela causa).

Bem, “o Futebol  está na nossa cultura”... e isto é desculpa que vale para tudo também...

É público que não tenho particular interesse por Futebol, na realidade nunca tive! Penso que como qualquer outra opção que tomamos na vida, o Futebol não me surtiu interesse. Enquanto criança, preferia os livros, os jogos de mesa ou a construção dos meus próprios brinquedos, enquanto os meus amigos jogavam à bola, em torneios sem fim...

Daí o meu respeito por quem aprecia um bom jogo de Futebol! O direito à escolha, como o exercício de liberdade...

...Mas não consigo perceber porque abdicamos da nossa identidade pessoal, pela histeria colectiva emanada pelos media em tempo de torneios  nacionais, ou europeus, ou ainda mundiais. Na realidade o que não percebo mesmo é porque tratamos o Futebol, como Filho, e o País como enteado!

Confusos? Eu explico....

Entregamos centenas de euros  por dia, e a julgar pelo que li hoje num jornal diário, gastam-se cerca de 30 mil euros / dia com o Europeu de Futebol, para assistir o “bota de ouro” a marcar um morteiros, mas se ele falha.... afinal não era assim tão bom... perde patrocínios, ouve assobios... criticas e sátiras de que não se livra, aliás basta abrir uma qualquer rede social por esses dias para se perceber do que falo.

Diz que afinal era o outro lustre desconhecido, o "the  especial one" lá do sítio, e curiosamente ainda ninguém tinha dado por isso...

Hoje fui jantar com o Pedro, e o restaurante estava cheio de pessoas, à primeira vista pensei - "Mas olha que bom para a economia", mas na realidade, depressa percebi que ali se valiam dos créditos televisivos, os fervorosos adeptos da selecção, e o motivo; já se sabia, Portugal defrontava os laranjas mecânicas.

O Sushi, esse entrou  a correr, e com sabor a pouco, a pouca liberdade, aquela que começa e termina (tecnicamente) onde começa a de todo um mundo, de pessoas…  com efeito foi-me impossível qualificar aquele momento, mas pronto afinal jogava a Selecção...

Marcados os golos da praxe, no final ouvia-se que afinal era o tal bota de ouro, ou bola de ouro, que era o maior, ....e pufff... lá se foi os escassos dias de sucesso do tal, aquele que ninguém sabe o nome, aquele.... o desconhecido... e eu não digo que Futebol é coisa difícil de perceber? ... Bem acho que eu não percebo nada de Futebol... é o que é...

Entretanto na Grécia os conservadores da Nova Democracia, ganham hoje as eleições, e Durão Barroso da Europa avisa que quer ver um governo formado naquele país o quanto antes, e ainda ontem se ouvia da Alemanha a Chacelarina avisar que “os compromissos internacionais são para cumprir”, onde foi que eu já ouvi isto...

O país arrisca uma saída do euro, a Europa atravessa uma crise sem precedentes, Mário Soares avisa que seria uma estupidez uma saída da Grécia da zona euro.

A ver se consigo os meus 7 dias de sucesso, sem ter de apreender a jogar à bola, com uma idade destas ...

...e isto tudo no dia em que  joga a selecção da Tuga....

M | Ribeiro Henriques

“Há ideias e factos, que são portadores de futuro”

|Coimbra,18/06/2012|



sábado, 2 de junho de 2012

Apresentação do ensaio "O Papel das Mulheres na Democracia"



  
Ontem, tive um momento muito feliz, e de realização muito particular, como há muito tempo não gozava. Já tenho colocado por aqui partes deste caminho que agora comecei. Nos retratos de um percurso, que em boa hora encetei.

Decidi-me por tratar o papel da Mulher na Sociedade Portuguesa. Enquadrar o seu percurso na diligência Democrática, foi a premissa. Podia assumir este, como um desafio intermitentemente investido de audácia, quer pela dissonância de teses a abordar, quer pelo espectro da investigação.

Afinal, Democracia....é, tudo! E como diria Mª de Belém Roseira, tudo é Social!

Teria que investir na análise a esfera cultural, e desde logo na dimensão Sociopolítica, preferi ainda assim dirigir a minha investigação, na analise e tratamento de matéria conceptualmente civilizacional.  

Neste ensaio que agora vos apresento,  digiro-me à dimensão democrático-paritária, falo de igualdade, de instrumentos como mainstreaning,  num caminho percorrido na história, pelo percurso de algumas Mulheres, e Homens que investidos de futuro, não hesitaram em dizer "Presente" quando convocados pelo caminho civilizacional do Estado Português.

Nesta sede contei com a colaboração imprescindível de algumas (muitas) Mulheres de seu tempo, Mulheres que pelo seu percurso levaram mais além uma afirmação cívica emergente.

Destaco de entre elas a Exma. Sra. Presidente da Assembleia da Republica, Dra. Mª Assunção Esteves, pela sua pronta resposta ao meu pedido de colaboração, às deputadas Mª de Belém Roseira, Mariana Aiveca, Heloísa Apolónia, e Gabriela Canavilhas,  e ainda às escritoras Isabel Alçada, e Helena Sacadura Cabral. 

A todas, mas a todas tantas me ouviram, e a todas, tantas eu ouvi e li para aqui chegar, e àquelas que comigo colaboraram ao longo destes meses, às Associações e Instituições publicas e privadas, me concederam do seu tempo, e recursos, de onde destaco o Fundo Mª de Lurdes Pintasilgo, a Amnistia Internacional, e sem duvida à Comissão de Cidadania e Igualdade de Género, na pessoa da sua presidente Elza Pais, pelo apoio imprescindível ao desenvolvimento deste trabalho, e naturalmente pela disponibilização do fundo bibliográfico da CIG, concluo afirmando que juntos, fizemos um grande exercício de cidadania.  

...minhas caras Senhoras e meus Senhores, Obrigado!
M | Ribeiro Henriques

“Há ideias e factos, que são portadores de futuro”

|Coimbra, 02/06/2012|



domingo, 27 de maio de 2012

À conversa com Maria de Belém Roseira




Na sexta-feira, tive o enorme prazer de estar à conversa com a Dra. Maria de Belém Roseira, ilustre deputada, e presidente do Partido Socialista Português. Uma conversa convocada pelo papel da Mulher na evolução democrática portuguesa.

Registo o meu profundo agradecimento pela pronta disponibilidade, e pela simpatia com que me recebeu, debaixo de uma agenda fortemente condicionada.

Dia 30, conto-vos mais sobre isto!

"(…) O meu objectivo era ser advogada, aliás fiz o estágio inscrevi-me na ordem, e ainda fiz durante algum tempo advocacia, mas acabei por ser muito apanhada pela importância de uma participação pública mais activa, digamos, dá-se pela coincidência histórica, entre o inicio da minha actividade profissional, e uma grande revolução no país que constituiu, a transformação de sistemas de protecção social dirigidos a algumas camadas da população portuguesa, para um sistema de protecção social universal, isso foi realmente uma grande alteração, uma grande transformação do ponto de vista filosófico, e do ponto de vista prático, em que cuja construção eu tive oportunidade conjuntural de intervir. Em termos de faculdade, como disse e bem havia muito poucas mulheres, em Coimbra havia nítida discriminação, não por parte de todos os professores, mas muito, pelos mais marcantes. Eu nunca tive nenhuma questão directamente assumida nesse sentido, mas lembro me perfeitamente de uma conversa que um professor teve comigo, no sentido de dizer, que gostava de espremer mais, as pessoas que tinham perfil parecido com o meu, pessoas estudiosas, bem comportada, etc., porque isso lhe dava um especial prazer, coisa que obviamente não fazia aos rapazes.(…)"

M | Ribeiro Henriques

“Há ideias e factos, que são portadores de futuro”

|Coimbra, 27/05/2012|

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Rede Portuguesa de Jovens para a Igualdade de Oportunidades entre Mulheres e Homens

O projecto de mentoring "De Mulher para Mulher" visa motivar as jovens mulheres a envolverem-se na vida pública - com particular ênfase nas jovens mulheres das organizações juvenis. Visa ainda apoiar as jovens que desejam aceder a postos de responsabilidade e contribuir para o aumento da proporção de mulheres activas na política, no seio dos partidos, nas associações e nas organizações não-governamentais.

Devido a práticas educativas, culturais e sociais perpetuadoras do statu quo - ou seja, do modelo social assente numa divisão dos papéis sociais em função do sexo - as mulheres e os homens nem se apercebem (frequentemente) de que são alvo de comportamentos discriminatórios e de que elas/eles próprias/os também reproduzem comportamentos discriminatórios.

A entidade promotora do projecto - Rede Portuguesa de Jovens para a Igualdade de Oportunidades entre Mulheres e Homens - considera fundamental alertar as jovens mulheres, e a população em geral, para as desigualdades no mercado de trabalho e os défices de participação na gestão empresarial, na vida pública e política (no caso das mulheres) e na vida familiar (no caso dos homens). Ao serem sensibilizados/as para estes factos estarão em condições de se tornarem agentes activos/as da mudança no sentido da realização plena da igualdade de oportunidades entre mulheres e homens.

Saibam mais em;
http://redejovensigualdade.org.pt/dmpm1/programa.html