quinta-feira, 25 de setembro de 2014
A entrevista cedida ao "Livros de vidro"
"(...) Acho antes de tudo que é importante que possamos desenvolver uma consciência critica, livre de conceitos sociais, ou morais/valorativos, ou restrições legais. (...)"
A entrevista cedida ao "Livros de vidro". Podem continuar a ler em:
http://livrosdevidro.wix.com/livrosdevidro#!-conversa-com/c14n7
quarta-feira, 23 de julho de 2014
Choca-me ver o que os miúdos (as) fazem em busca de atenção e efémera fama. A tipa vai mostrar as mamas para o país inteiro durante 3 meses à TVI, e sai de lá para as capas de revista? wf?
E os que tentaram a sua sorte num programa de descoberta de talentos, e não têm êxito, e ainda assim, continuam a apostar tudo "nesse cavalo", com páginas de fãs, e a postar fotos com (outros espécimes) famosos, alegadamente porque já circulam no meio?? !!
Agora a ultima moda, é os "estados" de alma, com o "passei à fase seguinte para o SS4" ou o não menos saudoso " inscrição no Fator x done", sempre acompanhado do aliciamento para mais uns like`s, na bela da página de fãns do novo (a) eu diria mesmo embrionário, artista de variedades...
Pessoas, a sério que Pai e Mãe fazem muita falta, mas tininho na cabeça é indispensável sff!
Por falar nisso, hoje comecei um Curso de Arrendamento Urbano no ISCAC, aqui em Coimbra, muito prático e desafiante, mas a cima de tudo actual !
No saldo da primeira impressão, nota 10!
E os que tentaram a sua sorte num programa de descoberta de talentos, e não têm êxito, e ainda assim, continuam a apostar tudo "nesse cavalo", com páginas de fãs, e a postar fotos com (outros espécimes) famosos, alegadamente porque já circulam no meio?? !!
Agora a ultima moda, é os "estados" de alma, com o "passei à fase seguinte para o SS4" ou o não menos saudoso " inscrição no Fator x done", sempre acompanhado do aliciamento para mais uns like`s, na bela da página de fãns do novo (a) eu diria mesmo embrionário, artista de variedades...
Pessoas, a sério que Pai e Mãe fazem muita falta, mas tininho na cabeça é indispensável sff!
Por falar nisso, hoje comecei um Curso de Arrendamento Urbano no ISCAC, aqui em Coimbra, muito prático e desafiante, mas a cima de tudo actual !
No saldo da primeira impressão, nota 10!
M | Ribeiro Henriques
“Há ideias e factos, que são portadores de futuro”
|Coimbra 23/07/2014|
Reconstruir Vidas
Noite de sábado:
78€ (em material) e um serãosinho depois, o renovado sofá da nossa cozinha.
Estamos muitoooooooo satisfeitos com o resultado final! Somos oficialmente recauchutadores! eheheh
Realmente há sempre espaço para fazer coisas que nunca sequer imaginamos, haja disponibilidade para as soluções. É por isso que a reconstrução da nossa casa está a ser sem dúvida um desafio tentador, e (mesmo) muito frutuoso!
Felizes por (re) construir - mos tudo juntos, com o mesmo sorriso e a mesma força com que encaramos o dia a dia.
É um privilégio viver assim!
78€ (em material) e um serãosinho depois, o renovado sofá da nossa cozinha.
Estamos muitoooooooo satisfeitos com o resultado final! Somos oficialmente recauchutadores! eheheh
Realmente há sempre espaço para fazer coisas que nunca sequer imaginamos, haja disponibilidade para as soluções. É por isso que a reconstrução da nossa casa está a ser sem dúvida um desafio tentador, e (mesmo) muito frutuoso!
Felizes por (re) construir - mos tudo juntos, com o mesmo sorriso e a mesma força com que encaramos o dia a dia.
É um privilégio viver assim!
M | Ribeiro Henriques
“Há ideias e factos, que são portadores de futuro”
|Coimbra 23/07/2014|
Que me perdoem os meus amigos professores, mas juro que não entendo porque não querem os professores ser examinados, eu conheço uns quantos que se voltassem aos bancos da faculdade, seriam reformados compulsivamente...
Exames de admissão à carreira e de avaliação da classe, há em muitas áreas, principalmente as mais técnicas e os professores quanto a mim, deveriam ser a classe mais escrutinada de todas, pois é sobre eles que impedem a educação do país.
Não pode, qualquer filha de presidente de câmara ser colocada antes da filha da florista do mercado, só porque sim.
Todos lugares, a quem tem competência para os ocupar!
Exames de admissão à carreira e de avaliação da classe, há em muitas áreas, principalmente as mais técnicas e os professores quanto a mim, deveriam ser a classe mais escrutinada de todas, pois é sobre eles que impedem a educação do país.
Não pode, qualquer filha de presidente de câmara ser colocada antes da filha da florista do mercado, só porque sim.
Todos lugares, a quem tem competência para os ocupar!
M | Ribeiro Henriques
“Há ideias e factos, que são portadores de futuro”
|Coimbra 23/07/2014|
segunda-feira, 7 de julho de 2014
Um lugar (cada vez mais) vazio.
A cada vez que volto a Porto de
Mós, fico sempre com esta sensação de extrema contemplação. Sinto-me sempre
mais rico, e unificado a cada visita. Gosto de sentir que sou desejado ali, que
sou por isso, tão comentado, o que, muito particularmente Gosto! Gosto tanto,
que não me excluo de o provocar nos mirones que me circundam a cada
visita.
Por isso às vezes penso se esta é
a medida adequada, para lidar com esta situação, chego sempre à mesma
conclusão! Faça o que fizer, não consigo deixar de ser provocatório, talvez por
viver com frontalidade a minha vida, e ser essa a minha natureza. Enfrentar a
boçalidade com educação, e com pragmatismo. Mas sei que gosto desta
situação!
Sei que me preenche, perceber as
entre línguas, os olhares indiscretos e as "vistas grossas", dos que,
noutros tempos, quase noutra vida, se cruzaram comigo por lá.
Gosto acima de tudo de ver, e
também de rever, aqueles imutáveis portomosensses, que ali se petrificarão, sem
deixar viva a sua marca.
Sinto porto de mós como um
cristal, com os mesmos dogmas do passado, que se sustentam nas elites que
noutros tempos se confundiam com a lei, e que hoje são parte dessa
historia. Estória essa que não se trás em livro mas de boca em boca...
Nas coisas que se dizem e desdizem, e que o tempo sempre corrige, e adultera na
distância do lugar onde as deixamos, para lá de quase tudo, e onde tudo foi um
facto e é esse o facto que deu origem à estória que hoje deambula por lá.
Isto passa-se comigo em porto de
mós, mas poderia passar-se em qualquer outro lugar do mundo.
A fragmentação da personalidade
do Homem, por entre a sociedade onde este se insere, é comum, e é também muito
natural à condição humana.
Muito mais naqueles, cuja inercia
de fazer mudar a sua realidade, se fluem na realidade dos lugares comuns,
naquilo em que não doí pensar, e é por isso mais fácil de preencher. Preencher
um lugar, que a sua existência deixou vazio.
M | Ribeiro Henriques
“Há ideias e factos, que são portadores de futuro”
|Coimbra 07/07/2014|
sábado, 28 de junho de 2014
Vivemos de mudanças, tal como os blogues precisam de mudanças e novidades
para (sobre) viver. Desde a última mensagem, aqui por mim colocada, passaram vários
meses, num período de mudanças e dramas pessoais; Encontrei agora reduto para
mais um par de conversas comigo e com todos os que aqui vão passando; e também por
isso identifiquei a necessidade de regressar ao blogue.
Volto, retomando o fio condutor do pontos&marcas.pt, actualidade de
opinião. No caso a minha (que vale o que vale) :-) .
Sobre mim:
O pontos&marcas.com, surge com um instituto de partilha de opinião,
do que ao meu ponto de vista se impera; Sobre tudo e sobre nada, apenas uma
coisa dou por certa, do que não Ler, não Vir, ou não Ouvir, nada direi;
A Actualidade, a Política, a defesa do que é a Justiça Social, a
Cultura e o meu Teatro, aqui, terão sempre um lugar de destaque.
Sem maior pretensiosismo, porque afinal de contas, não saio da minha
esfera estritamente particular, da minha condição singular, sobre o que me
rodeia e me dá gosto Colher, e Partilhar, em simples Improvisos ou melhores
Ensaios e Entrevistas, em nada devem inferir no que me é alheio, mas antes
configurar valor acrescentado a quem por ventura procura uma opinião, aqui a
terá uma origem sempre exclusiva, e pessoal. Aqui partilho com o Mundo os meus
projetos, os meus textos, os meus livros, enfim, tudo aquilo em que acredito, e
onde faço questão de empregar o meu contributo.
AVISO à Navegação: Todas as
imagens que utilizo neste blogue são de minha autoria ou retiradas do banco de
imagens autorizadas, e estão devidamente identificadas quanto à sua origem;
Todos os textos poderão ser reproduzidos, partilhados, no todo ou em parte,
desde que seja sempre referenciada à sua origem e autoria.
Sejam por isso bem-vindos, este é o meu blogue, a minha Marca!
M | Ribeiro Henriques
“Há ideias e factos, que são
portadores de futuro”
segunda-feira, 25 de março de 2013
Filhos do sistema?
Retomo aqui uma matéria, que com alguma regularidade
entra na agenda nacional, suscita alguns discursos e (muitas) opiniões, e
retorna a alguma descrição até nova abordagem. Refiro-me à questão sempre em
aberto da adopção de crianças por parte de casais homossexuais.
Há alguns dias, foi referenciado por alguma imprensa em Portugal uma decisão do Tribunal Europeu dos Direitos Humanos que entendeu que a Áustria violou a Convenção Europeia dos Direitos do Homem por não ter permitido a adopção co-parental a um casal homossexual. Na sua decisão, o Tribunal citou Portugal como um dos países com o mesmo entendimento que a Áustria.
Parece-me de referir que o Tribunal Europeu considerou que o Governo austríaco não apresentou provas sólidas de que seria “prejudicial para uma criança ser adoptada por um casal homossexual ou ter legalmente duas mães ou dois pais”.
Creio que algumas pessoas estarão lembradas da discussão gerada quando há meses o Tribunal de Família e de Menores do Barreiro decidiu a atribuir a guarda provisória de uma criança a um casal homossexual. A decisão não configura a atribuição de responsabilidades parentais e muito menos a adopção, possibilidade que foi apreciada e chumbada pelo Parlamento português em Fevereiro do ano passado. No entanto, na altura os termos da decisão do Tribunal do Barreiro pareceram contribuir para um argumentário retórico favorável à adopção homoparental, o que foi mais uma peça para o debate que se tem continuado sobre a homoparentalidade.
Bem, a questão da adopção por parte de casais homossexuais, é com muita frequência, dirimida mais em torno dos valores do que em redor da racionalidade da argumentação.
As três grandes preocupações ou obstáculos mais frequentemente aduzidas para inibir e vedar a adopção a casais homossexuais são a eventual dificuldade da criança em lidar com a sua orientação sexual, a vulnerabilidade psicológica e o risco de problemas de comportamento e também o risco acrescido de serem alvo de discriminação, por exemplo, em contextos escolares.
Como foi afirmado há algum tempo numa conferência realizada em Lisboa sobre a homoparentalidade, uma revisão de algumas dezenas de estudos sobre este conjunto de razões realizada pela Associação Americana de Psicologia, motivou uma resolução da própria Associação, já em 2004, que não confirma nenhuma destas preocupações.
Parece ainda de registar que em 2010, a Associação
Americana de Psiquiatria afirmava “apoiar as iniciativas que permitam a casais
do mesmo sexo adoptar e co-educar crianças”.
Neste sentido, podemos também lembrar que a maioria das pessoas homossexuais terão sido educadas em famílias heterossexuais, que existem muitas crianças com sérios problemas emocionais e vulnerabilidade psicológica, a experimentarem condições de mal-estar devastador integrando situações familiares heterossexuais ou, finalmente, que existem múltiplos casos de crianças discriminadas por variadas razões em contexto escolar o que não nos faz retirar, por princípio, as crianças da escola mas, pelo contrário, combater a discriminação sejam quais forem as circunstâncias.
Do meu ponto de vista e de uma forma propositadamente simples, a questão central é que o que faz com toda a certeza mal às crianças, é serem maltratadas e os maus tratos não decorrem do tipo de famílias, mas da competência humana e educativa, por assim dizer, de quem delas cuida, pais, mães ou educadores. Quando as crianças são bem tratadas e crescem com adultos que gostam delas, as protegem e as ajudam a crescer, elas encontram caminhos para lidar com dois pais ou com duas mães.
O que as crianças quase sempre não sabem como resolver é quando têm por perto adultos, heterossexuais ou homossexuais, que não gostam delas, que as maltratam, negligenciam, abandonam, etc. Isso é que faz mal às crianças!
O resto é uma discussão não conclusiva, assente em valores de que não discuto a legitimidade, mas que não podem ser confundidos com um discurso de defesa das crianças de males que estão por provar.
Parece bem mais importante defendê-las dos males
comprovados e que todos os dias desfilam aos nossos olhos.
M | Ribeiro Henriques
“Há ideias e factos, que são
portadores de futuro”
|Coimbra 3/2013|
domingo, 28 de outubro de 2012
O meu Movimento: O Movimento da Catarina!
Já conhecem o movimento da Catarina?
Tornar possível a co-adoção pelo cônjuge e estender o acesso à procriação medicamente assistida e à adoção a casais do mesmo sexo é o objetivo do movimento criado pela Catarina.
Se um dos pais não é reconhecido, em casos de morte/doença grave do cônjuge com direitos parentais, a criança pode ser retirada do seu ambiente familiar.
Por sua vez, as crianças institucionalizadas encontram menos casais disponíveis que as adoptem.
O que é o movimento da Catarina?
A segunda edição de "O Meu Movimento", dará de novo a oportunidade a qualquer português de defender uma causa em que acredite e levá-la ao Primeiro-Ministro, participando no debate por um Portugal melhor para todos.
Podes votar em:
http://www.portugal.gov.pt/pt/o-meu-movimento/ver-movimentos.aspx?m=1440
M | Ribeiro Henriques
“Há ideias e factos, que são
portadores de futuro”
|Coimbra , 28/10/2012|
segunda-feira, 15 de outubro de 2012
Nivelar, sim… mas por cima, por favor!
Todos nos queixamos da forma como somos tratados no nosso dia-a-dia, do mal que somos atendidos, do mau humor instalado, das respostas indelicadas ou da ausência de bons modos.
Todos achamos que é demais. E temos saudades do tempo em que sermos civilizados e humanos era fundamental. Era mesmo natural.
Pois bem, está nas nossas mãos mudar este conceito já instalado há uns anos… o assumido “nivelar por baixo”.
Em vez de nos queixarmos, mudemos nós de atitude. Batamo-nos pela correcção de modos, de atitudes e de posturas. Pela correcção da linguagem e pelo regresso dos bons valores.
Está na hora de subirmos o nível.
Ora siga o meu raciocínio…
Se num restaurante se sente incomodado com as conversas ao telemóvel, não use o seu. Volte a ter sossego à hora das refeições. Opte por dizer ao seu contacto, mais tarde e de forma delicada, “desculpe não ter atendido, mas estava a almoçar…” - uma chamada de atenção de forma subtil a quem lhe telefonou, a horas impróprias.
Se ao andar pelo meio da cidade se cruza com pessoas que lhe dirigem um olhar duro, são arrogantes ou malcriadas, atire-lhes um sorriso bom. Daqueles que desarmam. Diga-lhes “bom dia”, use o “por favor” e o “obrigada” a torto e a direito… Vai ver que é contagiante! E o bem que sabe?
E se ao entrar numa loja ninguém o cumprimenta e o olha, dirija-se ao funcionário de forma correcta e simpática e desarme-o dando o exemplo, cumprimentando-o de forma sorridente e simpática e pedindo ajuda, olhando-o nos olhos, confrontando-o! Ele vai perceber a diferença do trato e corrigir-se.
É urgente que paremos de nos queixar de tudo e de todos. Não resolvemos os problemas com isso. Pelo contrário, aumentamos o descontentamento contagiando, com o nosso mau humor e o azedume de todos os que connosco se cruzam.
Vamos, pelo contrário, nivelar por cima.
Podemos começar por corrigir os nossos modos, recuperar a educação, a gentileza, o cavalheirismo.
Nivelar por cima é respeitar os mais velhos, dar passagem às senhoras, abrir-lhes as portas, dar lugar no autocarro a quem tem maior necessidade, esperar a sua vez na fila de forma educada, ajudar alguém que precise.
É cumprimentar o carteiro com a mesma simpatia e gentileza com que cumprimenta o gerente do seu Banco, é não fazer barulho na sessão de cinema com as pipocas (triste ideia essa!) ou incomodar toda a gente com a luz do telemóvel porque insiste em mandar mensagens e ler as que recebe…
Nivelar por cima é, também, recuperar o bom uso do português, quer escrito ou falado, deixar cair o abuso do calão e dos palavrões, e expressar-se de maneira diferente quando se fala com um adulto ou com um adolescente, com uma senhora ou com um cavalheiro.
Comer à mesa tem que voltar a ser bonito… Esperar que todos estejam servidos para começarmos a comer, manter o prato minimamente em ordem, a toalha limpa… Não puxar da sobremesa se alguém se atrasou um pouco mais.
No fundo, no fundo… nivelar por cima é simples. É um regresso às boas coisas do passado, onde todos nos considerávamos capazes de conviver de forma civilizada, onde todos tínhamos nome próprio e sobrenome, identidade, cultura, vontade de respeitar para ser respeitado.
Imagem é tudo isto. É o que faz com que um pontinho no mapa seja considerado um país. Daqueles que consideramos civilizados.
M | Ribeiro Henriques
“Há ideias e factos, que são
portadores de futuro”
|Coimbra,15/10/2012|
terça-feira, 28 de agosto de 2012
Setembro
Setembro está à
porta mais uma vez! Esta é sempre uma altura do ano, que para mim encontra
sinónimo em mudança.
Anos passaram em
que eram as mudanças de ano lectivo que traziam os novos amigos em Setembro, os
novos materiais, as expectativas! Recordo-me que em Setembro, deixei para traz
um emprego de 7 anos em busca de um sonho, hoje realizado! Em Setembro nasceu a
Alicia, foi em Setembro que dei um rumo novo à minha vida e deixei 9 anos de vida
comum. Setembro deixa-me nervoso com as primeiras brisas, arrumo os fatos de
banho, os toalhões... até a pele muda e o bronze vai embora! Em Setembro
mudam-se as marés, em Setembro lembro-me sempre daqueles que deixam as
famílias, para se deslocar e levar o seu saber a outros.
Em Setembro, há
sempre algo que se transforma!
Setembro é também
um mês de voltar a trabalhar, com mais leveza depois das férias, dar gás aos
projectos e aproveitar a energia boa e renovada que o verão deixou!
Este Setembro vai
ter para mim um gosto especial a mudança, será também nostálgico,
deliciosamente nostálgico...
Volto em breve à
minha Coimbra, ao Mondego, mas desta vez com os lugares despidos, varridos dos
momentos com as pessoas que não voltarão lá, onde a impiedosa rotina não vai
deixar lembrar para sempre os que por lá passaram, outros trará por certo!
Mas aquelas
Rotinas, aquelas Pessoas, ficarão Vultos daqueles lugares, onde só quem os
viveu apaixonadamente e com intensidade conseguirá decifrar no tempo, e nos
momentos, cada hora sentida por dentro, almejando-se para sempre, eternas no
Ser!
A Vida é isso
mesmo, um conjunto de Momentos vividos nas entrelinhas do Tempo, esse tempo
carrasco e que não para! Nunca para...
M | Ribeiro Henriques
“Há ideias e factos, que são portadores de futuro”
|Coimbra,28/08/2012|
quinta-feira, 16 de agosto de 2012
“Todo o adulto gay foi uma criança gay!”
Com o Objectivo de promover a reflexão a respeito da constituição da sexualidade, aceitação da orientação sexual dos filhos e a homofobia, publico aqui neste meu espaço, 3 textos escritos por uma mãe norte-americana chamada Amélia, retirados do seu blogue, em que ela fala sobre a paixão do filho de seis anos pelo personagem gay da série Glee.
Um debate verídico e amplamente na ordem do dia!
( ver fonte original em http://www.huffingtonpost.com/Amelia/gay-children_b_954350.html )
Editor's note: "Amelia" is a pseudonym chosen by the author in order to keep her family's identity anonymous.
On August 16 I learned what viral meant.
I wrote an essay about my oldest son and his love of a popular gay television character, Glee's Blaine, and how this crush led to him telling me he wanted to kiss boys, not girls. I naively posted it to a blog, thinking some fans of the show might think it was cute.
Within 24 hours it had been reposted and "liked" over 30,000 times on the blog's website. It wasn't long before messages started flooding in, other websites began posting it and people were commenting. The response was overwhelming positive. What I thought was a simple story about my kid and our family had clearly stuck a chord with a lot of people.
It also made some people uncomfortable. Of the criticisms, the most common is that my son is six years old and doesn't know anything about sex. While I fully acknowledge this may not be the end-all-and-be-all to my son's sexual orientation, I object to the idea that being gay is only about sexual acts. Our emotions and feelings, our attractions and compulsions, all contribute, not just our body parts. If my son had a crush on the star of iCarly, I doubt people would be saying he was too young to have those sexual feelings towards a girl. I think they would think it was an innocent schoolboy crush, which is exactly what it is.
Plus, for every comment I've read saying my son is too young, I have received multiple messages from adults saying "I knew when I was little, too."
It got me thinking and after awhile I started to feel like I knew this big secret that shouldn't be a secret at all: Every gay adult used to be a gay kid. It's not as if all children start off as straight until some time later when someone flips the gay switch. We are who we are from the very moment we are born.
The horrible and hate filled words of the Michele Bachmann's of the world take on a whole new level of disgusting when picturing them being screamed at a group of kindergartners and first graders. They are unnatural. They are sinners. They are going to hell. They are dirty, wrong and sick.
These people would tell my innocent little boy (who currently wants to be a fireman-ninja when he grows up) he is the biggest threat the American family... because he wants to kiss boys and not girls.
The reality is they are pounding these words of ignorance and hate into the ears and minds of gay children every day. And those children are hearing them. I know because many of those kids are now writing to me. Kids as young as 14 have sent me messages. So many are scared children, who sure as hell did not choose this for themselves, living in fear of their family finding out because they know full well what their mom and dad will say. And they tell me they wish I was their mom.
I want to keep all this talk, all these lies, all this hate, away from these kids. Of course, there is an inherent problem with that. We can't pick out the gay kids simply by looking, and behavior isn't a clear indicator (some little straight girls are tomboys, and some little gay boys love their monster trucks). The only way we can truly know someone's orientation is if they tell us, which for some doesn't happen until well into adulthood.
So the solution is obvious to me. Keep it away from all our kids. It's my responsibility as a mother, as a human being, to stand up and say "No more." No, you are not allowed to say those things in front of my children, not unless you want to deal with me. Because I will not allow any of my sons to be viciously attacked without seeing me defend them. They will never have to doubt for a second exactly where their parents stand, and never have to live in fear of who they are.
Because since August 16, I have learned that hate is the virus we all need to be worried about.
The Trevor Project is determined to end suicide among LGBTQ youth by providing life-saving and life-affirming resources including our nationwide, 24/7 crisis intervention lifeline, digital community and advocacy/educational programs that create a safe, supportive and positive environment for everyone. For more information or to talk to someone, visit their website or call 866-488-7386.
M | Ribeiro Henriques
quinta-feira, 5 de julho de 2012
Saudade
Dou
por mim a ter saudades de tantas coisas, que chego a questionar-me se alguma
vez mais viverei certos momentos, ou se foram apenas isso...apenas momentos.
Não
sou uma pessoa agarrada ao passado, mas sou agarrado a situações a momentos.
Algumas boas, outras menos boas, mas que de uma forma ou de outra, me marcaram
e fizeram de mim a pessoa que hoje sou.
"A
vida, ensina", ouço muitas vezes. Sim, de facto ensina, mas então, porque
fico com saudades? Se ensina, aprendi. Se aprendi, já sei como é. Então...se já
sei como é, porque quero novamente? É para ficar com saudades?
Sei
que desta vida nada mais levo senão momentos, recordações… Questiono-me então; levo
saudades?
Se
é para levar recordações, então quero voltar a viver algumas situações. Não que
não me recorde das que vivi, quero é voltar a senti-las...algumas.
Quero voltar a ver o sorriso do meu avô, quero voltar a ouvir o choro dos meus filhos acabados de nascer, quero voltar a sentir a alegria quando dei por mim a andar de bicicleta sozinho ao fim de um número imenso de quedas, quero voltar a sentir os mimos da minha avó...
Quero voltar a ver o sorriso do meu avô, quero voltar a ouvir o choro dos meus filhos acabados de nascer, quero voltar a sentir a alegria quando dei por mim a andar de bicicleta sozinho ao fim de um número imenso de quedas, quero voltar a sentir os mimos da minha avó...
Muitas mais poderia enumerar, são tantas as saudades!
Outros momentos dispensava. As viagens errantes que fiz um dia, quando acreditei em determinadas pessoas e deixei alguns dos meus sonhos para trás, o adeus que tive que dizer em várias pessoas, os jogos de falsidade que um dia joguei inconscientemente...
Mas a vida ensina não é?
Sei que tenho muito pela frente ainda para aprender, costumo dizer que até ao meu último suspiro irei aprender como é. Sei que ainda irei ter muitas saudades dos momentos vividos...e dos que ainda me esperam. Sei que ainda irei sorrir imenso, chorar imenso, sei disso tudo.
Tenho actualmente pessoas fantásticas que me rodeiam. Algumas, irei conhecer melhor. Quero aproveitá-las ao máximo. Se a vida me dá momentos, quero levar os melhores.
Mas sei, que alguns momentos nunca mais os posso viver. e por isso já tenho Saudades!
M | Ribeiro Henriques
“Há ideias e factos, que são portadores de futuro”
|Coimbra, 03/07/2012|
domingo, 1 de julho de 2012
Sociedade, deitada ao Lixo
“(…) Hoje as coisas já não possuem as
mesmas funções de outrora. A função dos pais já não é educar os filhos, mas sim
favorecer meios financeiros para que eles sobrevivam. Os meios de comunicação
já não ligam às pessoas que estão distantes, agora separam as que estão mais
próximas. Os muros não separam grupos ideológicos, separam cada um dentro do
seu próprio individualismo. O voto não é mais libertador, serve agora como
gráfico representativo da alienação humana. Os jovens não trazem os ventos da
mudança, mas trazem a suas cabeças vazias para serem preenchidas por outrem. A
escola não ensina, os livros não dizem nada, o teatro não intervém, a comida
não sacia a fome, a companhia não mata a solidão, o abraço não conforta,
os governos não representam, as leis não protegem, e a Vida não é mais para ser
Vivida!
M | Ribeiro Henriques
“Há ideias e factos, que são portadores de futuro”
|Coimbra, 01/07/2012|
sexta-feira, 29 de junho de 2012
A cerimonia da Academia
Tive a oportunidade de assistir
hoje a uma cerimónia única, realizada na Faculdade de Direito da Universidade
de Coimbra.
Cerimonia que contou com a
presença do Sr. Secretario de Estado do Ensino Superior.
Tratava-se de atribuir aos alunos
do PLI, o certificado de participação neste programa de mobilidade promovido
pelo Governo Federativo Brasileiro através da CAPE, em articulação com a UC.
Podem saber mais sobre a CAPE, e
este programa em especifico em; http://capes.gov.br/cooperacao-internacional/portugal/licenciaturas-internacionais
Foi delicioso perceber como
Coimbra, tocou o coração dos “nossos irmãos”, foi notória a emoção nos olhos de
cada um. A Luciana, aluna da Universidade Federal do Estado da Baía, foi a
porta-voz dos cerca de 800 futuros professores Brasileiros.
Este é um programa que promove o
ensino articulado entre instituições internacionais, que visa o melhoramento da
formação dos futuros professores do país, com vista ao seu incremento no progresso
educacional brasileiro.
Para trás ficam os amargos à
chegada, as dificuldades de quem chega a um país que fala a mesma língua, mas
difere na cultura.
Como Português membro desta
academia Coimbrã, sinto-me imensamente orgulhoso pelo acolhimento que lhes
prestamos, pela vinculação académica que lhes transmitimos, pela nostalgia que
nos seus olhos identifico agora na hora de partir, depois destes dois anos
entre nós.
Sinto-me sem dúvida mais rico,
desde logo pela prestação que este mosaico cultural do país irmão nos
ministrou. Não consigo descrever o que senti por ver as nossas tradições tão
enraizadas nestes alunos, havia até os que empossavam imponentemente o traje
académico, magnífico! Não tenho dúvida que Coimbra lhes mostrou o verdadeiro sentido
da palavra Saudade.
Agora já no saldo final, e
algumas lágrimas depois, tempo de deixar os meus parabéns aos agora “Pli-oneiros”, fazendo votos de sucessos vários e
múltiplos, que esta experiencia os tenha prestado melhores cidadãos, que tragam
presente nos seus dias o que aqui apreenderam, e que levem Coimbra no coração.
Viva Portugal, viva o Brasil!
M | Ribeiro Henriques
“Há ideias e factos, que são portadores de futuro”
|Coimbra, 29/06/2012|
segunda-feira, 18 de junho de 2012
Fado, Futebol, e Fátima
... eu até entendo, quer dizer,
nós somos um país de Futebol, de Fátima, e até de Fado... e nisto
transporto-me para o passado e evoco a trilogia, bandeira do Estado
Novo, para tentar perceber porque não demos ainda um salto?!! Continuamos iguais a
nós mesmos, e nem nos apercebemos como conseguimos ser ainda um Portugal dos
Pequenitos, (e aqui pela dimensão, e não pela causa).
Bem, “o Futebol está na
nossa cultura”... e isto é desculpa que vale para tudo também...
É público que não tenho
particular interesse por Futebol, na realidade nunca tive! Penso que como qualquer
outra opção que tomamos na vida, o Futebol não me surtiu interesse.
Enquanto criança, preferia os livros, os jogos de mesa ou a construção dos
meus próprios brinquedos, enquanto os meus amigos jogavam à bola,
em torneios sem fim...
Daí o meu respeito por quem
aprecia um bom jogo de Futebol! O direito à escolha, como
o exercício de liberdade...
...Mas não consigo perceber
porque abdicamos da nossa identidade pessoal, pela histeria colectiva
emanada pelos media em tempo de torneios nacionais, ou europeus, ou ainda
mundiais. Na realidade o que não percebo mesmo é porque tratamos o Futebol,
como Filho, e o País como enteado!
Confusos? Eu explico....
Entregamos centenas de euros
por dia, e a julgar pelo que li hoje num jornal diário, gastam-se
cerca de 30 mil euros / dia com o Europeu de Futebol, para assistir o
“bota de ouro” a marcar um morteiros, mas se ele falha.... afinal não era assim
tão bom... perde patrocínios, ouve assobios... criticas e sátiras de que não
se livra, aliás basta abrir uma qualquer rede social por esses dias para se
perceber do que falo.
Diz que afinal era o outro
lustre desconhecido, o "the
especial one" lá
do sítio, e curiosamente ainda ninguém tinha dado por isso...
Hoje fui jantar com o Pedro, e o
restaurante estava cheio de pessoas, à primeira vista pensei - "Mas olha
que bom para a economia", mas na realidade, depressa percebi que ali se
valiam dos créditos televisivos, os fervorosos adeptos da selecção, e o
motivo; já se sabia, Portugal defrontava os laranjas mecânicas.
O Sushi, esse entrou a
correr, e com sabor a pouco, a pouca liberdade, aquela que começa e termina
(tecnicamente) onde começa a de todo um mundo, de pessoas… com efeito
foi-me impossível qualificar aquele momento, mas pronto afinal jogava
a Selecção...
Marcados os golos da praxe, no
final ouvia-se que afinal era o tal bota de ouro, ou bola de ouro, que era o
maior, ....e pufff... lá se foi os escassos dias de sucesso do tal, aquele
que ninguém sabe o nome, aquele.... o desconhecido... e eu não digo
que Futebol é coisa difícil de perceber? ... Bem acho que eu não
percebo nada de Futebol... é o que é...
Entretanto
na Grécia os conservadores da Nova Democracia, ganham hoje
as eleições, e Durão Barroso da Europa avisa que quer ver um governo
formado naquele país o quanto antes, e ainda ontem se ouvia
da Alemanha a Chacelarina avisar que “os compromissos internacionais são para
cumprir”, onde foi que eu já ouvi isto...
O país arrisca
uma saída do euro, a Europa atravessa uma
crise sem precedentes, Mário Soares avisa que seria
uma estupidez uma saída da Grécia da zona euro.
A ver se consigo os meus 7 dias
de sucesso, sem ter de apreender a jogar à bola, com uma idade destas ...
...e isto tudo
no dia em que joga a selecção da Tuga....
M | Ribeiro Henriques
“Há ideias e factos, que são portadores de futuro”
|Coimbra,18/06/2012|
sábado, 2 de junho de 2012
Apresentação do ensaio "O Papel das Mulheres na Democracia"
Ontem, tive um momento muito feliz, e de realização
muito particular, como há muito tempo não gozava. Já tenho colocado por aqui
partes deste caminho que agora comecei. Nos retratos de um percurso, que em boa
hora encetei.
Decidi-me por tratar o papel da Mulher na
Sociedade Portuguesa. Enquadrar o seu percurso na diligência Democrática, foi a
premissa. Podia assumir este, como um desafio intermitentemente investido de
audácia, quer pela dissonância de teses a abordar, quer pelo espectro da
investigação.
Afinal, Democracia....é, tudo! E como diria
Mª de Belém Roseira, tudo é Social!
Teria que
investir na análise a esfera cultural, e desde logo na dimensão Sociopolítica,
preferi ainda assim dirigir a minha investigação, na analise e tratamento
de matéria conceptualmente civilizacional.
Neste ensaio que agora vos
apresento, digiro-me à dimensão democrático-paritária, falo de igualdade,
de instrumentos como mainstreaning, num caminho percorrido na história,
pelo percurso de algumas Mulheres, e Homens que investidos de futuro, não
hesitaram em dizer "Presente" quando convocados pelo
caminho civilizacional do Estado Português.
Nesta sede contei com a
colaboração imprescindível de algumas (muitas) Mulheres de seu tempo, Mulheres
que pelo seu percurso levaram mais além uma afirmação cívica emergente.
Destaco de entre elas a
Exma. Sra. Presidente da Assembleia da Republica, Dra. Mª Assunção Esteves,
pela sua pronta resposta ao meu pedido de colaboração, às deputadas Mª de Belém
Roseira, Mariana Aiveca, Heloísa Apolónia, e Gabriela Canavilhas, e ainda
às escritoras Isabel Alçada, e Helena Sacadura Cabral.
A todas, mas a todas tantas
me ouviram, e a todas, tantas eu ouvi e li para aqui chegar, e àquelas que
comigo colaboraram ao longo destes meses, às Associações e Instituições
publicas e privadas, me concederam do seu tempo, e recursos, de onde
destaco o Fundo Mª de Lurdes Pintasilgo, a Amnistia Internacional,
e sem duvida à Comissão de Cidadania e Igualdade de Género, na pessoa da
sua presidente Elza Pais, pelo apoio imprescindível ao
desenvolvimento deste trabalho, e naturalmente pela disponibilização do
fundo bibliográfico da CIG, concluo afirmando que juntos, fizemos um grande exercício de
cidadania.
...minhas
caras Senhoras e meus Senhores, Obrigado!
M | Ribeiro Henriques
“Há ideias e factos, que são portadores de futuro”
|Coimbra, 02/06/2012|
domingo, 27 de maio de 2012
À conversa com Maria de Belém Roseira
Registo o meu profundo
agradecimento pela pronta disponibilidade, e pela simpatia com que me recebeu,
debaixo de uma agenda fortemente condicionada.
Dia 30, conto-vos mais
sobre isto!
"(…) O meu objectivo era
ser advogada, aliás fiz o estágio inscrevi-me na ordem, e ainda fiz durante
algum tempo advocacia, mas acabei por ser muito apanhada pela importância de
uma participação pública mais activa, digamos, dá-se pela coincidência
histórica, entre o inicio da minha actividade profissional, e uma grande
revolução no país que constituiu, a transformação de sistemas de protecção
social dirigidos a algumas camadas da população portuguesa, para um sistema de
protecção social universal, isso foi realmente uma grande alteração, uma grande
transformação do ponto de vista filosófico, e do ponto de vista prático, em que
cuja construção eu tive oportunidade conjuntural de intervir. Em termos de
faculdade, como disse e bem havia muito poucas mulheres, em Coimbra havia
nítida discriminação, não por parte de todos os professores, mas muito, pelos
mais marcantes. Eu nunca tive nenhuma questão directamente assumida nesse
sentido, mas lembro me perfeitamente de uma conversa que um professor teve
comigo, no sentido de dizer, que gostava de espremer mais, as pessoas que
tinham perfil parecido com o meu, pessoas estudiosas, bem comportada, etc.,
porque isso lhe dava um especial prazer, coisa que obviamente não fazia aos
rapazes.(…)"
M | Ribeiro Henriques
“Há ideias e factos, que são portadores de futuro”
|Coimbra, 27/05/2012|
quinta-feira, 24 de maio de 2012
Rede Portuguesa de Jovens para a Igualdade de Oportunidades entre Mulheres e Homens
O projecto de mentoring "De Mulher para Mulher" visa motivar as jovens mulheres a envolverem-se na vida pública - com particular ênfase nas jovens mulheres das organizações juvenis. Visa ainda apoiar as jovens que desejam aceder a postos de responsabilidade e contribuir para o aumento da proporção de mulheres activas na política, no seio dos partidos, nas associações e nas organizações não-governamentais.
Devido a práticas educativas, culturais e sociais perpetuadoras do statu quo - ou seja, do modelo social assente numa divisão dos papéis sociais em função do sexo - as mulheres e os homens nem se apercebem (frequentemente) de que são alvo de comportamentos discriminatórios e de que elas/eles próprias/os também reproduzem comportamentos discriminatórios.
A entidade promotora do projecto - Rede Portuguesa de Jovens para a Igualdade de Oportunidades entre Mulheres e Homens - considera fundamental alertar as jovens mulheres, e a população em geral, para as desigualdades no mercado de trabalho e os défices de participação na gestão empresarial, na vida pública e política (no caso das mulheres) e na vida familiar (no caso dos homens). Ao serem sensibilizados/as para estes factos estarão em condições de se tornarem agentes activos/as da mudança no sentido da realização plena da igualdade de oportunidades entre mulheres e homens.
Saibam mais em;
http://redejovensigualdade.org.pt/dmpm1/programa.html
Devido a práticas educativas, culturais e sociais perpetuadoras do statu quo - ou seja, do modelo social assente numa divisão dos papéis sociais em função do sexo - as mulheres e os homens nem se apercebem (frequentemente) de que são alvo de comportamentos discriminatórios e de que elas/eles próprias/os também reproduzem comportamentos discriminatórios.
A entidade promotora do projecto - Rede Portuguesa de Jovens para a Igualdade de Oportunidades entre Mulheres e Homens - considera fundamental alertar as jovens mulheres, e a população em geral, para as desigualdades no mercado de trabalho e os défices de participação na gestão empresarial, na vida pública e política (no caso das mulheres) e na vida familiar (no caso dos homens). Ao serem sensibilizados/as para estes factos estarão em condições de se tornarem agentes activos/as da mudança no sentido da realização plena da igualdade de oportunidades entre mulheres e homens.
Saibam mais em;
http://redejovensigualdade.org.pt/dmpm1/programa.html
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