segunda-feira, 21 de maio de 2012

À conversa com a Deputada Mariana Aiveca

Na passada quinta-feira, dia 17, estive à conversa com a Deputada Mariana Aiveca, cerca de 2 horas de conversa, convocada pelo “Papel da Mulher na Democracia”.  Uma análise na primeira pessoa, sobre o percurso da mulher na dimensão democrática, como mulher Politica, a mulher Social, como Mulher, metade de um Estado.

Deixo-vos um pequeno trecho da nossa conversa:

“...continuo a fazer a sopa, a lavar o carro, pinto paredes (…) as pessoas onde moro, ainda no ano passado me viram a fazer obras de pedreiro…”

“…A minha forma de ser, de coabitar com pessoas que não pensam como eu, e de ir fazendo vingar as minhas opinião pela demostração de argumentos e atitudes, porque mais importante que argumentos são as atitudes, permitiu que toda família me reconhece, como eu sou, sempre muito contestatária, sempre dando-me como exemplo...”

“…O tempo é uma coisa que temos sempre para tudo, ele depende do nosso querer… eu sinto alguma vaidade no meu percurso, sinto alguma vaidade na minha forma de gerir, trabalhei sempre muito com a maior alegria para fazer vingar as minhas convicções, e sempre me fez muita confusão algumas pessoas, quando dizerem que não tempo para o ativismo, porque tem filhos para criar, etc…”

“ …Os meus filhos desde cedo perceberam, com naturalidade que à noite, a mãe tinha uma reunião….”

”…Vamos fazer os trabalhos da escola, tomar balho, porque depois de jantar a mãe, vai ter uma reunião muito importante, porque vai ajudar pessoas, que estão a precisar de muita ajuda, porque a fabrica delas fechou, e mãe pode de alguma forma ajudar essas pessoas explicando-lhes o que devem fazer, porque só faz sentido saber que existe uma lei se a poder-mos explicar, ajudando outros.”

A entrevista completa será publicada na integra, aqui no meu blogue, logo após a apresentação oficial deste projeto a 30 de Maio, podem saber mais sobre este trabalho em:

Cumpre-me aqui reafirmar, o meu profundo agradecimento, a esta nossa ente-representante na Assembleia da Republica, que longe da esfera estritamente politica, e no seio de uma verdadeira esquizofrenia logística, se prontificou desde a primeira hora na colaboração neste projeto.

M | Ribeiro Henriques

“Há ideias e factos, que são portadores de futuro”

|Coimbra, 21/05/2012|