“(…) Hoje as coisas já não possuem as
mesmas funções de outrora. A função dos pais já não é educar os filhos, mas sim
favorecer meios financeiros para que eles sobrevivam. Os meios de comunicação
já não ligam às pessoas que estão distantes, agora separam as que estão mais
próximas. Os muros não separam grupos ideológicos, separam cada um dentro do
seu próprio individualismo. O voto não é mais libertador, serve agora como
gráfico representativo da alienação humana. Os jovens não trazem os ventos da
mudança, mas trazem a suas cabeças vazias para serem preenchidas por outrem. A
escola não ensina, os livros não dizem nada, o teatro não intervém, a comida
não sacia a fome, a companhia não mata a solidão, o abraço não conforta,
os governos não representam, as leis não protegem, e a Vida não é mais para ser
Vivida!
M | Ribeiro Henriques
“Há ideias e factos, que são portadores de futuro”
|Coimbra, 01/07/2012|